22/01/2007

hoje é dia de festa ...



... cantam as nossas almas
para o nosso Almirante
uma salva de palmas ...
FELICIDADES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
deseja.lhe a tripulação - dos Contra Almirantes ao Grumete

20/01/2007

Mozart e os Mistérios Iniciáticos


A Ésquilo - Edições Multimédia - lançará, no Espaço D.Dinis, sito na Av. António Augusto de Aguiar, 17-4º Esq., em Lisboa, na próxima terça-feira, 23 de Janeiro, pelas 19h00, o livro "Mozart e os Mistérios Iniciáticos", da autoria de Maria do Sameiro Barroso, Manuel Anes e Paulo Alexandre Loução.
Os autores estarão presentes e serão oradores na sessão.
A publicação deste livro está integrada nas Comemorações do 250º Aniversário do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart. Para além dos ensaios dos autores sobre a relação de Mozart com os mistérios iniciáticos, esta obra inclui a edição integral e bilingue do libreto da ópera "A Flauta Mágica", a partir da 1ª edição fac-similada de 1791.
No final da sessão será servido um Porto de Honra
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Mozart e os Mistérios Iniciáticos
"De facto, há três características marcantes em Mozart que (...) são impossíveis de separar: o instrumentista virtuoso, o génio musical e o demandador da luz. (...)
Talvez possamos dizer que, dos que passaram por esses Mistérios, poucos terão sentido tão intensamente esse caminho dramático, mas optimista. E muitos menos terão dado a esse processo espiritual uma dimensão estética como esse génio musical ímpar qu foi Wolfgang Amadeus Mozart!"
José Manuel Anes
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Ofereça a si mesmo um agradável e diferente príncipio de noite, e, compareça, no próximo dia 23 de Janeiro ( terça-feira ), no Espaço D. Dinis. Depois, já que nós, infelizmente, não poderemos estar presentes, porque não gozamos do poder da ubiquidade, conte-nos como foi ... ficamos à espera!

18/01/2007

mítica cavalgada

Hoje a cidade anoiteceu envolta em névoa, como se o rio transportasse, desde as fontes que o alimentam, uma outra e nova dimensão para as coisas e para as pessoas que actuam para lá do ténue pano de boca, onde os actores continuam a cumprir o seu papel numa extenuante récita diária. As luzes multiplicam-se, difusas, em miríades de minúsculas gotas de água e os sons desprendem-se, abafados, do trânsito que se escoa para os arredores. As lojas fecham as portas e as ruas parecem ter um só sentido: todas se dirigem para casa.
A cidade, agora silenciosa, transforma-se, subitamente, nos arredores de si mesma, enquanto montes e fontes se povoam de sonhos e pela alcáçova do castelo esvoaça a sorrateira coruja-das-torres ( Tyto alba ) e o veloz rasante morcego-anão ( Pippistrellus pippistrelus ). Senhoriais, os mastins arremetem contra a noite, imaginando faunos a correr pelos bosques de ulmeiros ( Ulmus procera ) ao som de um prelúdio de Debussy. Eles, os mastins, são os guardas da noite e da névoa. Serão, também, os guardas da madrugada.
Que encantamento é este que recupera as cavalgadas pelas paisagens da História? Teremos de subir à Torre de Menagem e, de lá de cima, lançarmos o sonho sobre noite intensa, fazendo-o esvoaçar três vezes à volta da cidade adormecida. Assim se quebrará o mau agoiro. E, assim, viajaremos no tempo, para norte, até aos Campos de Ulmar e poisaremos, de mansinho, no Porto da Ruivaqueira para ir, rio abaixo, até à foz do Lis. Passaremos por muitos outros portos, sempre guiados por um vistoso e irrequieto guarda-rios ( Alcedo atthis ). Passaremos pelo Porto da Bóca, pelo de Monte Real, e da Caravela, e da Passagem, e da Galeota, até o sonho e o rio encontrarem as águas da maré-cheia. Aí lançaremos âncora à espera que a corrente da vazante nos arraste, sem esforço, pelo mar dentro, rumo à realidade.
Entretanto é manhã. O sol acarinha os últimos vestígios de névoa e a cidade afasta-se dos arredores. As ruas voltam a ter dois sentidos.
Augusto Mota, in "Geografia do Prazer", inédito, 2000.
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*fotopoema de Augusto Mota sobre um poema de Carlos Alberto Silva.

11/01/2007

Legenda Íntima. Augusto Mota

09/01/2007

Ditirambo

Jamais, é crença minha,
que os deuses antigos
apareçam sozinhos.
Mal surge Baco, o atraente,
logo surge Amor, jovem, sorridente,
Febo majestoso faz a sua entrada.

Cada vez mais se aproximam
todos os seres divinos,
com a presença dos deuses
se enche o terreno domínio.

Dizei-me, como hei-de receber
eu ,humano e terreno,
o coro celestial?
Concedei-me a vossa vida imortal
ó deuses! Que podereis dar a um mortal?
Elevai-me até ao vosso Olimpo.

A alegria habita somente
nos salões de Júpiter,
ó, servi-me o vosso néctar,
dai-me a minha taça!

Entrega-lhe a taça!
Oferece-a ao Poeta, Hebe,
serve-lhe apenas uma.
Humedece-lhe os olhos com orvalho divino,
para que do Estige odiado não se aproxime,
e que um dos nossos se imagine.

Murmura e borbulha
a fonte divina;
o peito se acalma,
o olhar se ilumina.

Friedrich Schiller
Tradução de Maria do Sameiro Barroso

05/01/2007

cacto.mania 4

a brincadeira continuou
e
o Silvestre Raposo "poemou" ...

Glória Maria Marreiros,
a primeira deste grupo,
acrescentou ...

para
Gabriela Rocha Martins
terminar
...


( com um blogger "feminista" )

... o desafio lançado pelo
jardineiro/filósofo
Augusto Mota

( veremos os jogos que se seguem ...)

01/01/2007

cacto.mania 3

o dia 1 de Janeiro de 2007
chegou com uma lufada de ar muito fresco


e três novos poemas
de três Marias



maria do sameiro barroso
maria toscano
maria gomes

que responderam , também elas ,ao jardineiro/filósofo Augusto Mota

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para todos os nossos Amigos e Visitantes
um Bom Ano de 2007!