15/05/2006

A Rosa e a Chama

Era o rumor da rosa
ardendo ali ao lado, no jardim?
A rosa estava lá fora,
certo.
Só que a sua chama
crepitava aqui mais perto:
dentro de mim.
António Simões, inédito.

6 comentários:

Anónimo disse...

Uma rosa é sua, outra é minha, hoje. Obrigada pela rosa que colhi aqui, inesperada.
Um grande abraço, António Simões.
fsm

Anónimo disse...

Mais um subtil jogo, em perfeita cumplicidade, de quem escreve, de quem fotografa, de quem publica.

A cumplicidade dos Estetas/Poetas.

Um abraço, caros Amigos!

Anónimo disse...

São rosas as flores que este poeta colhe no jardim dos seus desejos interiores...
Tão belas as suas metáforas, meu amigo!
Obrigada, António Simões, e um abraço!

Anónimo disse...

obrigada, Amiga Fernanda!
António Simões agradece através da tripulação que, por sua vez, é, neste caso concreto, representada por mim.

1 beijinho.

Anónimo disse...

... e a tripulação, de novo, agradece, José Artur

Anónimo disse...

o António Simões, Carminho, é, de facto, um esteta da Língua.
e agradece!