As árvores crescem ouço-as respirar
quando o crepúsculo
desce
no estremecimento sem fim
dos primeiros pássaros depois é o sono
a pedra nocturna
dos anjos essa vaga caligrafia
de sinos submersos
sob as pálpebras percursos tão vários
do esquecimento Luís Serrano ,in "Antologia da II Bienal de Poesia de Silves, 2005".
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