Nas casas demasiado silenciosas
os móveis falam sozinhos. Alguma portas fecham-se com tal estrépito
que parece que jamais se poderão abrir de novo. As palmeiras envergonham-se, cada dia mais,
de se terem convertido em árvores místicas. O deus Pã morreu. O pânico, porém, persiste. Iço as velas do teu corpo
e parto nele para o mar.
Artur Lundkvist,
trad. de Ana Hatherly
( enviado por Amélia Pais)
2 comentários:
Boa, Amélia : gostei muito deste poema de mais um poeta que eu não conhecia e que tu trouxeste ( com esta idade já e sou tão ignorante ainda ...). É tão verdade o que o poeta diz das casas vazias, não é ? Mas, para mim, o deus Pã não morreu; eu venero-o ainda ! Apreciei o teu sentido de boa vizinhança. Estes blogs estão a ganhar uma dinâmica muito interessante. Um abraço amigo.
Fernanda.
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