O seu rosto embigodado e róseo,
A maneira como anda e como fala,
Enche d'admiração toda a sala
Que ouve e vê televisivo Ambrósio. "O País está em farrapos, ele cose-o,"
O Povo pensa e não mais se cala;
Por vales e montes a gente abala,
A gritar: "Bravo, Ambrósio! Bravo, Ambrósio! E pelo País perpassa, ardente:
"Queremos Ambrósio pra Presidente,
Que em vez do Ferrero nos dê pão." E se ele casar com a nobre dama,
Aninhados os dois na mesma cama,
Mais sólida vai ficar a nação. A. Inocêncio Príncipe, inédito, 2005.
6 comentários:
E o bom gosto repete-se.
Que delícia.
Que oportunidade.
Que mais e mais e mais.
Não pare, Senhor poeta!...
...E que oportunas, estas publicações.
Mas, por favor, não parem aqui. Não o vão fazer,pois não?
Bravo, senhor Poeta!
A Nação, de tão pobre, agradece os cuidados...
Sim. Se não forem os POETAS a salvar este País, ele, de tão maltratado, desfalece, com vergonha.
O Império do Bom Gosto.
Um beijo, Poeta!
Tudo o que for dito a mais, Portugal agradece-lhe.
Ai este senhor Poeta sempre me saiu cá um ambrosiano... de estalo!
E que tal, vai um Mon Chéri?
E o Povo satisfeito!
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