20/01/2006

2. Bravo, Ambrósio!

O seu rosto embigodado e róseo,
A maneira como anda e como fala,
Enche d'admiração toda a sala
Que ouve e vê televisivo Ambrósio.
"O País está em farrapos, ele cose-o,"
O Povo pensa e não mais se cala;
Por vales e montes a gente abala,
A gritar: "Bravo, Ambrósio! Bravo, Ambrósio!
E pelo País perpassa, ardente:
"Queremos Ambrósio pra Presidente,
Que em vez do Ferrero nos dê pão."
E se ele casar com a nobre dama,
Aninhados os dois na mesma cama,
Mais sólida vai ficar a nação.
A. Inocêncio Príncipe, inédito, 2005.

6 comentários:

Anónimo disse...

E o bom gosto repete-se.
Que delícia.
Que oportunidade.
Que mais e mais e mais.
Não pare, Senhor poeta!...
...E que oportunas, estas publicações.
Mas, por favor, não parem aqui. Não o vão fazer,pois não?

Anónimo disse...

Bravo, senhor Poeta!
A Nação, de tão pobre, agradece os cuidados...
Sim. Se não forem os POETAS a salvar este País, ele, de tão maltratado, desfalece, com vergonha.

Anónimo disse...

O Império do Bom Gosto.
Um beijo, Poeta!

Anónimo disse...

Tudo o que for dito a mais, Portugal agradece-lhe.

Anónimo disse...

Ai este senhor Poeta sempre me saiu cá um ambrosiano... de estalo!
E que tal, vai um Mon Chéri?

Anónimo disse...

E o Povo satisfeito!