Os sonetos de escárnio e maldizer
Que ao longo dos meses escrevi,
Amável leitor, foram para ti
Fonte de algum riso, algum prazer. Mas ao labor segue-se o lazer,
E ao pedido da musa acedi:
Farto de clamar, fico por aqui -
Voltarei em breve, bem podes crer. Até lá, no quintal de minha casa,
Vou voar com a vespertina asa
Duma andorinha, esquecendo esta insânia*. Se não conseguir assim quietude,
É natural que por uns tempos mude
Para um perdido bosque da Tasmânia. A. Inocêncio Príncipe, inédito, Janeiro, 2006. * que por toda a parte se manifesta.
6 comentários:
O complemento directo de um outro Poeta actuante.
Um abraço, Inocêncio!
A destreza no uso eloquente da palavra. Muito bom.... E obrigada. Ficamos à espera de muito mais!
Muito obrigado, Poeta!
Ficaremos, ansiosamente, à sua espera. E, para bem de todos nós, que a insanidade geral não tenha muito graves consequências.
Até breve, Amigo!
Não sei, meu Amigo, se a Tasmânia será suficientemente longe. É que a insânia, a corrupção, a prepotência e a ausência total de valores tomaram, de todo, conta deste País.
Outro 25 de Abril. JÁ!!!!!
Foram e ainda hoje são fonte de muito gozo...
Foram e ainda hoje são fonte de muito gozo...
Enviar um comentário