É bebida que não bebo e abomino,
Essa mais que duvidosa beberragem;
Mais parece água suja de barragem
Que corrói estômagos e intestino; Que excita o velho e o menino
E empesta o ar e a doce aragem;
E os que a bebem, esses, não reagem,
E vão-na emborcando de contino. Aproveitai a água, enquanto dura,
Há fontes onde ainda escorre pura,
Procurai-as, lavai-vos dessa Coca. Limpai-vos bem de corpo e de alma,
Com a água que refresca, acalma,
E ficareis a ganhar com a troca. A. Inocêncio Príncipe, inédito.
5 comentários:
Bravo, Inocêncio, bravo !!! Palavras dignas de um Príncipe. Sabe que mais ?? Deviam ser esculpidas nas paredes das salas de jantar da restauração ( a do estômago, claro ...) e das casas particulares, sobretudo onde há crianças... EU sei para onde as vou enviar, se vossa Senhoria, Sr. Príncipe (nada)Inocêncio, mo permitir !
Que saudade Inocêncio!
Que ironia!
Que Mestria!
Bravo!
E com isto....Viva o Reino da Poesia.
Cuidado, Meninos, cuidado com este Poeta!
É tramado para a brincadeira...
E por onde andou tanto tempo escondido?
Venham mais 5 ou 10 como este. Dia 22 cá estamos. A marcar a diferença. Sem dar cavaco a ninguém.
Enviar um comentário