Vou acordar -
Com um grito, estilhaço meu casulo de pedra
e saio, vulcânico,
das entranhas da terra mais profunda -
Vou acordar -
trespassar esta folha, este livro,
e todos os livros do universo - Para provar a mim próprio e aos outros
que estou vivo,
basta-me escrever um poema verso a verso. António Simões, [ poemas antigos ], inédito.
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