da minha aldeia vê-se o mar e a orla branca namorando a duna
que submerge na bruma pendurada nos pinheiros que ecoam
o som cavo das águas que adivinho revoltas como a chuva caída
a ternura doce e suave deste cravo onde meu peito se aconchega
Poema: Orlando Cardoso / 25.04.2012
Foto: Augusto Mota / 26.04.2012