26/04/2012

tarde cinzenta de abril





da minha aldeia vê-se o mar e a orla branca namorando a duna

que submerge na bruma pendurada nos pinheiros que ecoam

o som cavo das águas que adivinho revoltas como a chuva caída



é hora de estender o olhar e encontrar para lá da janela embaciada

a ternura doce e suave deste cravo onde meu peito se aconchega


Poema: Orlando Cardoso / 25.04.2012 
Foto: Augusto Mota / 26.04.2012

2 comentários:

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

um espanto ,Almirante,
abençoadas 2 horas ( ehehehehe )

um beijo,
maria gabriela

emedeamar disse...

Sublime. mt, Grata