25/04/2006

Fim de Tarde Abril

atravessámos a poalha do fim de tarde em abril
escuro lamento da voz rompíamos o círculo estreito de
amizades cinzentas o muro branco da lamentação
antiga abríamos um seco areal aí passava o sol
banhando a tua roupa a nudez do corpo macerado no
ofício dolorido dos navios.
Orlando Cardoso, inédito.

4 comentários:

Anónimo disse...

Genial registo.

Anónimo disse...

concordo a 100% contigo, Manuel!

Anónimo disse...

Viva, Orlando, contente de te ver por aqui com um texto tão forte quanto simples. Que apareças mais vezes e tragas mais poesia.
Abraço.
fsm

Anónimo disse...

e ele ouvirá o seu pedido, estou certa ...