atravessámos a poalha do fim de tarde em abril
escuro lamento da voz rompíamos o círculo estreito de
amizades cinzentas o muro branco da lamentação
antiga abríamos um seco areal aí passava o sol
banhando a tua roupa a nudez do corpo macerado no
ofício dolorido dos navios. Orlando Cardoso, inédito.
4 comentários:
Genial registo.
concordo a 100% contigo, Manuel!
Viva, Orlando, contente de te ver por aqui com um texto tão forte quanto simples. Que apareças mais vezes e tragas mais poesia.
Abraço.
fsm
e ele ouvirá o seu pedido, estou certa ...
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