Peço às rosas que venham ajudar-me:
Estendam as pétalas como mãos de ternura
E acolham minha alma e o corpo em sofrimento -
Com seu perfume, atravessem-me a carne,
E depois,
Deponham-me suavemente na pira da tarde,
Para que a chama em que cada uma arde,
Me reduza a cinzas
E me leve o vento. António Simões, inédito.
5 comentários:
Se pudesse, seria uma rosa para responder ao teu apelo.
Assim, fica o abraço amigo, António Simões!
Se é às rosas que pede ajuda então que venha um roseiral inteiro porque merece tudo de bom :)
Beijoquinhas da prima Teresa :)
Que melhor saída de cena poderíamos desejar ? Que assim seja, amigo António Simões.
obrigada, Trequita/Teresa.
para si, desta tripulação de embarcações de água doce, atracada no Continente, um beijinho ( especialmente do Contra-Almirante ).
olá, Fernandinha!
bem vinda a bordo depois do seu familiar retiro pascal.
um beijinho!
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