Ó fado da minha mágoa
Não apresses o meu fim –
Vou cantar-te fado de água:
Lava a dor que trago em mim.
Lava e leva o sofrimento
Para longe dos meus passos,
Como se fosses o vento
Soprando entre os meus braços.
Ó fado de cada dia,
Em que minha alma procura,
Quando a manhã principia,
Novo amor, nova ternura.
Mal ouço a fonte cantar
Logo sinto o coração
Sua dor suavizar
Na água dessa canção.
Fado de oiro, fado de água,
Só tu fazes esquecer
Esta ferida lacerada
Que rasga todo o meu ser.
Por isso te cantarei
Para que a dor suavizes,
E onde impera a tua lei
A todos tornes felizes.
Vai correndo, fado de água,
Dentro de mim e por fora,
Faz nascer a madrugada
Quando a noite me devora.
Não apresses o meu fim –
Vou cantar-te fado de água:
Lava a dor que trago em mim.
Lava e leva o sofrimento
Para longe dos meus passos,
Como se fosses o vento
Soprando entre os meus braços.
Ó fado de cada dia,
Em que minha alma procura,
Quando a manhã principia,
Novo amor, nova ternura.
Mal ouço a fonte cantar
Logo sinto o coração
Sua dor suavizar
Na água dessa canção.
Fado de oiro, fado de água,
Só tu fazes esquecer
Esta ferida lacerada
Que rasga todo o meu ser.
Por isso te cantarei
Para que a dor suavizes,
E onde impera a tua lei
A todos tornes felizes.
Vai correndo, fado de água,
Dentro de mim e por fora,
Faz nascer a madrugada
Quando a noite me devora.
( clicar sobre as imagens para aumentar )
Poema de António Simões, inédito [ Fados dos Quatro Elementos ]
Textos Transversais de Augusto Mota.
1 comentário:
È legal e criativo, gostei muito!!!
Paula Larissa!
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