06/11/2006

a 6 de Novembro ...

de 1919 ,nasceu no Porto

Sophia de Mello Breyner Andersen



em 2005

Augusto Mota compôs

Gabriela Rocha Martins escreveu

o teu passado -distância

o meu presente -futuro

o jardim

o sol

o muro

o mar

hoje regressas

Olympia

ao teu lugar

( homenagem a Sophia de Mello Breyner Andersen ,Julho de 2004 )

9 comentários:

Anónimo disse...

Belíssimos poema e imagem, um perfeito casamento entre um e outro!
Maria Gabriela e Augusto, um grande e grato abraço em nome da beleza conseguida nessa emocionada evocação de Sophia.
Vosso amigo, vosso irmão desta incessante caminhada que se assina
António Simões

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

olá Contra-Almirante!
tinha saudade dever esse nome assinado por si e não postado por mim ... como tenho saudade desta aventura "marítima" ,muito nossa e muito cúmplice ,pelas letras e pelas imagens ... a bom porto António

assina a grumete ( o Almirante a esta hora deve estar a dormir ... se não ,passa ao lado ... não dando importância à marinhagem ... eheheheheh )

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

*de ver - desculpe ,mas a emoção tornou.me disléxica!!!!

Anónimo disse...

Com muita dificuldade em abrir os comentários pelo I.E. tive que entrar por outra portinhola ( que não a da traição ...) neste palácio quase sitiado, só para dizer que, mais uma vez, foi muito agradável ler esta veemente mas contida homenagem a Sophia,(cuja poesia é o caramanchão florido do meu jardim secreto, onde procuro refrigério para a alma, como há poucos dias ...)
Um beijo a quem assim falou !

Anónimo disse...

Dá importância à marinhagem, dá sim! Mas o temporal e o esforço da criação têm-me ocupado os dias, refugiado no camarote do almirantado, aproveitando para resguardar as ideias mais fugidiças dos fortes ventos de noroeste e traçar novos rumos nas velhas e sebentas cartas de marear.
Com tais ventos, agora, é impossível subir ao cesto da gávea e perscrutar o horizonte à procura dos muitos amigos e amigas que, dantes, de longe, acenavam com lenços brancos à passagem da nau capitaina!
Um abraço para o povo resistente!
a.m.

Anónimo disse...

Se no cais esquecidos estão, esses amigos e amigas, sentirão o aroma do lar apetecido após as aventuras de uma época, e, com os ventos, voltarão para se agasalharem e revigorarem. O palácio reabriu as portas, acendeu a lareira, e ... a tripulção parece estar, atenta, nos seus postos !
Um abraço à tripulação, à " princesa" do palácio e aos que o visitarão.

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

Fernandinha ,minha querida!

querer é poder
e nós ,com ventos de feição ou contra ,vamos rumando ao infinito ... de nós

um beijinho

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

olha,olha!
o Almirante discursou do alto da gávea ... anda o mar revolto ... mas a nau aguenta
ou não fossemos nós um povo resistente

não é ,Almirante?

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

a tripulação mantém.se firme e as portas do Palácio sempre estiveram e estão abertas de par em par

é só entrar ,minha gente

nós ,os marinheiros de água doce ,por vós esperaremos

beijinhos a todos ( especialmente à aquisição mais recente na tripulação ,não é ,Amiga? )