1. esperança
noite funda, amor;
absurda e louca noite longa
em que ninguém adormece.
tua mão na minha - uma flor!
( a esperança que o amor prolonga )
- e em nossas mãos amanhece!
2. sim
é aqui que o mumdo acaba e principia,
onde as crianças riem dos mistérios
e os rios correm sem metáforas;
onde os homens de pedra envelhecem
e os deuses ressonam e cheiram mal dos pés:
é aqui.
AQUI-AMANHÃ
António Simões, inéditos, "cantos de outro tempo".
Textos Transversais de Augusto Mota.
noite funda, amor;
absurda e louca noite longa
em que ninguém adormece.
tua mão na minha - uma flor!
( a esperança que o amor prolonga )
- e em nossas mãos amanhece!
2. sim
irmão, é aqui -
é aqui que o mumdo acaba e principia,
onde as crianças riem dos mistérios
e os rios correm sem metáforas;
onde os homens de pedra envelhecem
e os deuses ressonam e cheiram mal dos pés:
é aqui.
AQUI-AMANHÃ
António Simões, inéditos, "cantos de outro tempo".
Textos Transversais de Augusto Mota.