31/10/2007

cantos de outro tempo - 1ª série


1. esperança
noite funda, amor;
absurda e louca noite longa
em que ninguém adormece.

tua mão na minha - uma flor!
( a esperança que o amor prolonga )
- e em nossas mãos amanhece!


2. sim
irmão, é aqui -
é aqui que o mumdo acaba e principia,
onde as crianças riem dos mistérios

e os rios correm sem metáforas;
onde os homens de pedra envelhecem
e os deuses ressonam e cheiram mal dos pés:
é aqui.
AQUI-AMANHÃ


António Simões, inéditos, "cantos de outro tempo".
Textos Transversais de Augusto Mota.

3 comentários:

Anónimo disse...

Luz cor brilho e acinte !
a poesia
a poesia
e tudo o mais seria redundante.

à embarcação o meu abraço
Josè Ribeiro MARTO

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

no encanto que todos

partilhamos


retribuimos o abraço ,senhor imediato!!!!!!

Anónimo disse...

Ainda bem que já temos um IMEDIATO na tripulação, para o GRUMETE DE SERVIÇO não estar sempre a reclamar que as ALTAS PATENTES (como costuma ser seu tradicional apanágio, delas, claro) não fazem puto!
Pela minha parte continuarei a procurar criar LUZ, COR, BRILHO e ACINTE, enquanto as deusas me quiserem auxiliar em tão ingente tarefa. Um abraço do Almirante!