1. esperança
noite funda, amor;
absurda e louca noite longa
em que ninguém adormece.
tua mão na minha - uma flor!
( a esperança que o amor prolonga )
- e em nossas mãos amanhece!
2. sim
é aqui que o mumdo acaba e principia,
onde as crianças riem dos mistérios
e os rios correm sem metáforas;
onde os homens de pedra envelhecem
e os deuses ressonam e cheiram mal dos pés:
é aqui.
AQUI-AMANHÃ
António Simões, inéditos, "cantos de outro tempo".
Textos Transversais de Augusto Mota.
noite funda, amor;
absurda e louca noite longa
em que ninguém adormece.
tua mão na minha - uma flor!
( a esperança que o amor prolonga )
- e em nossas mãos amanhece!
2. sim
irmão, é aqui -
é aqui que o mumdo acaba e principia,
onde as crianças riem dos mistérios
e os rios correm sem metáforas;
onde os homens de pedra envelhecem
e os deuses ressonam e cheiram mal dos pés:
é aqui.
AQUI-AMANHÃ
António Simões, inéditos, "cantos de outro tempo".
Textos Transversais de Augusto Mota.
3 comentários:
Luz cor brilho e acinte !
a poesia
a poesia
e tudo o mais seria redundante.
à embarcação o meu abraço
Josè Ribeiro MARTO
no encanto que todos
partilhamos
retribuimos o abraço ,senhor imediato!!!!!!
Ainda bem que já temos um IMEDIATO na tripulação, para o GRUMETE DE SERVIÇO não estar sempre a reclamar que as ALTAS PATENTES (como costuma ser seu tradicional apanágio, delas, claro) não fazem puto!
Pela minha parte continuarei a procurar criar LUZ, COR, BRILHO e ACINTE, enquanto as deusas me quiserem auxiliar em tão ingente tarefa. Um abraço do Almirante!
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