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escreveu-me finalmente
( já estava em cuidados! )
a dizer
que chegaria às sete;
vou à estação
esperá-la à camionete -
mas como eu,
como parece evidente,
sou simultaneamente
camionete, estação, inspiração,
como sou da viagem
o princípio
e o fim,
fico cá dentro
à espera de mim.
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Fotopoemas de Augusto Mota sobre poemas de João Vário e gabriela r martins
1 comentário:
eu não sei como me reflexionar nos meses.... mas gosto deste poema e do belo azul e vermelho muito...
abraço poeta
jrm
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