MÃE
Ainda não te encontrei!...
Desde aquele dia
Em que tuDesde aquele dia
Apertaste fortemente a minha mão.
Ainda não te encontrei!...
Desde aquele diaEm que as nossas mãos finalmente se encontraram
Em que as nossas vidas
Comungaram a mesma emoção.
Ainda não te encontrei!...
Desde aquele dia
Em que as nossas almas
Se entenderam no silêncio
De uma despedida antecipada!…
Nesse dia
Em que tu e eu sentimos um amor intenso
Nesse imenso abraço de mãos!
No labirinto dos meus sonhos e pesadelos
Por momentos, julgo encontrar-te
Estendo a mão …e acordo!
Procuro a tua voz do outro lado do telefone
Ouço-a no vazio da resposta … e desligo!
Por breves momentos
A realidade ilude-me
Consola-me …
E sinto novamente
O calor e aperto das tuas mãos
Nas minhas mãos…
… E adormeço!
Ainda não te encontrei!...
Desde aquele dia Em que tu
Apertaste fortemente a minha mão.
Aida Cruz Cunha
foto: Augusto Mota
editado por augusto mota
1 comentário:
Um longo aperto de mão, os dedos entrelaçados ... terno como um beijo de amor .
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