17/12/2005

1.
alguém ultra passou os limites
da decência
a carta de condução

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gabriela rocha martins, inédito, in "cantigas de diabo e mal dizer".

12 comentários:

Anónimo disse...

Uma poesia que raramente se vê em Portugal, dada a complexidade e beleza da sua concepção. Todavia segue de muito perto o concretismo brasileiro.
Parabéns, Poeta!

Anónimo disse...

Há, em todo este blogue, uma coerência que surpreende, sobretudo, se se tiver em linha de conta os seus vários autores. Uma qualidade que ultrapassa, por excesso, o muito bom.

Anónimo disse...

Há muitas cartas de condução, neste País, que deveriam nunca deveriam ter sido concedidas...

Anónimo disse...

Gosto, particularmente, da subtileza destes poemas. Tudo parece dito no escrito, porém, há sempre muito mais além.

Anónimo disse...

Minha amiga, surpreendeste-me, mais uma vez!

Anónimo disse...

Passo para ler/ver mais um poema de superior qualidade. Aqui fica o registo.

Anónimo disse...

Um beijo, Amiga!

Anónimo disse...

Que subtileza...e beleza!
A multa éleve para tão grande infracção!

Anónimo disse...

... é leve (desculpe, o teclado do meu computador emperrou...)

Anónimo disse...

Tudo é permitido nesta Poeta. Até a infracção maior.

Anónimo disse...

Feliz Natal, amiga!

Anónimo disse...

"Nas ruas ou nas estradas
"onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
(... )"

- António Gedeão.

Para que se registe a audácia dos autores deste blog.