Fernando Silva dirigia el hospital de niños, en Managua.
En vísperas de Navidad, se quedó trabajando hasta muy tarde. Ya estaban sonando los cohetes, y empezaban los fuegos artificiales a iluminar el cielo, cuando Fernando decidió macharse. En sua casa lo esperaban para festejar. Hizo una última recorrida por las salas, viendo que todo quedara en orden, y en eso estaba cuando sintió que unos pasos lo seguían. Unos pasos de algodón: se volvió y descubrió que uno de los enfermitos le andaba atrás. En la penumbra, lo reconoció. Era un niño que estaba solo.
Fernando reconoció su cara marcada por la muerte y esos ojos que pedían disculpas o quizá pedian permiso. Fernando se acercó y el niño lo rozó con la mano:
Decile a... - susurró el niño -. Decile a alguien, que yo estoy aqui. Eduardo Galeano.
13 comentários:
Até quando necessitam as Crianças de dizer-nos - eu estou aqui?
Acaso não teremos nós um minuto para lhes darmos de atenção?
É bom que paremos, porque, amanhã, pode ser tarde demais...
Numa época de puro consumismo, o Natal merece um sorriso de uma Criança.
Basta!
Porque a Verdade dói.
Afinal ainda há Natal...Aqui deixo o meu testemunho fraterno a estas Mulheres e Homens, autores do presente blog, que, através de simples gestos e palavras mostram que é possível combater a insustentável pobreza dos seres...
Bem hajam, Amigos!
Olhar todos os dias para a linha divisória entre a Vida e a Morte não é fácil para ninguém.
Feliz Natal!
Porque
Há sempre alguém que resiste...
Há sempre alguém que diz Não!
Era uma vez um País longínquo chamado Liberdade.
Havia também quem lhe chamasse o País do Sol de Abril.
...
Então, naquele País cujo céu tornara a ficar preto, surgiram, em Maio de 2005, dando-nos algum alento, estas vozes de Liberdade.
E o Grande Pássaro Branco tornou a voar, trazendo-nos muitos textos de esperança, actualíssimos, após 31 anos.
O sabor salgado da Verdade.
Bom Natal!
Pensem nisto, Amigos, e partilhem um pouco do vosso sorriso a quem não pode ou esqueceu de sorrir!
Não há ninguém que tenha mais necessidade de uma carícia do que aquele(a) que não pode ou não quer partilhá-la.
Uma Criança gritou, na escuridão da Vida. E foi um grito de profunda solidão e dor.
- Porquê?
Ainda há Natais felizes?
Comovida, agradeço, Maria Gabriela,por esse seu coração quente. Mais não consigo dizer.
Forte e muito bem escolhido este texto.
Mas, simultaneamente, muito doloroso, porque, em consciência, é este o verdadeiro retrato dos Natais.
A Verdade sempre dói.
Um soco muito bem dado na boca do estômago de cada um de nós.
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