foi assim que Silvestre Raposo apresentou o livro ".delete.me."
Escrever sobre Poesia
Escrever sobre Poesia...Escrever sobre um Poeta.
Não é fácil escrever sobre poesia, porque os poemas saem da Alma de quem os escreve e, a mim não me é possível ver a Alma.
Mais fácil será escrever sobre a vida de um Poeta, mas difícil se torna se o poeta é nosso Amigo…
Isto parece não estar a correr bem,… vá lá… Deleta-me… Não! não o vou fazer, vou continuar… sento-me…. olho… leio as primeiras palavras, depois procuro encontrar os sentidos e pensamentos daquelas palavras, procuro encontrar a Alma do Poeta.
Aos poucos, vou ficando cada vez mais prisioneiro das palavras …
Deleta-me? Qual quê… as palavras cada vez mais fortes, mais ousadas, mais acutilantes, mais serenas ou ternas, percorrem o Mundo da Poesia e a intimidade de muitos Poetas e vão tomando formas graciosas, desenhando esperanças e desejos e, o eu prisioneiro das palavras, já não as vai deixar, nem as quer perder, leio mais e mais avidamente as consumo, porque aqui estão mais que palavras, está o coração e alma do seu Autor.
Aqui as palavras são fragmentos, partículas de um todo que tem a força das marés e o brilho do Sol em tarde de Verão.
Aqui as palavras?… Deleta-me… penso nesta palavra… rio-me e sigo o pensamento
…anoitece, é anoitecer,
que segue o entardece
quando entardecer
e, se agora se não entende,
se entenderá quando se ler…
palavras… escurece… levanto-me, caminho, olho o Sol final de hoje no horizonte e a sua imagem no lago, junto da minha porta, simétrica como um espelho. Qual é a realidade, a verdade, essência e a aparência?
Palavras!
Quem ouve palavras?
Quem as lê?
São apenas palavras.
Pois são!
São apenas palavras,
mas vindas do coração.
Continuo prisioneiro destas palavras…
Deleta-me? Não !
Estou próximo do final ….
faltam poucas páginas
e não importa a dimensão,
porque as palavras
são bocados do coração.
São o alimento que pode saciar ou mitigar
a fome de aprender…
É noite !
é noite porque anoitece…
E eu escrevo
porque me apetece…
Gabriela este teu Deleta-me é uma delícia, em cada frase, em cada palavra encontro a força que contagia e obriga a continuar e querer ler mais e mais….
palavras…
não são palavras só não,
porque as palavras vêm da alma e do coração …
Sem mais palavras…. Deleto-me
Silvestre Raposo
Aos poucos, vou ficando cada vez mais prisioneiro das palavras …
Deleta-me? Qual quê… as palavras cada vez mais fortes, mais ousadas, mais acutilantes, mais serenas ou ternas, percorrem o Mundo da Poesia e a intimidade de muitos Poetas e vão tomando formas graciosas, desenhando esperanças e desejos e, o eu prisioneiro das palavras, já não as vai deixar, nem as quer perder, leio mais e mais avidamente as consumo, porque aqui estão mais que palavras, está o coração e alma do seu Autor.
Aqui as palavras são fragmentos, partículas de um todo que tem a força das marés e o brilho do Sol em tarde de Verão.
Aqui as palavras?… Deleta-me… penso nesta palavra… rio-me e sigo o pensamento
…anoitece, é anoitecer,
que segue o entardece
quando entardecer
e, se agora se não entende,
se entenderá quando se ler…
palavras… escurece… levanto-me, caminho, olho o Sol final de hoje no horizonte e a sua imagem no lago, junto da minha porta, simétrica como um espelho. Qual é a realidade, a verdade, essência e a aparência?
Palavras!
Quem ouve palavras?
Quem as lê?
São apenas palavras.
Pois são!
São apenas palavras,
mas vindas do coração.
Continuo prisioneiro destas palavras…
Deleta-me? Não !
Estou próximo do final ….
faltam poucas páginas
e não importa a dimensão,
porque as palavras
são bocados do coração.
São o alimento que pode saciar ou mitigar
a fome de aprender…
É noite !
é noite porque anoitece…
E eu escrevo
porque me apetece…
Gabriela este teu Deleta-me é uma delícia, em cada frase, em cada palavra encontro a força que contagia e obriga a continuar e querer ler mais e mais….
palavras…
não são palavras só não,
porque as palavras vêm da alma e do coração …
Sem mais palavras…. Deleto-me
Silvestre Raposo
... e a autora agradeceu deste modo...
não sei o que dizer quando falam de mim...
e não sei, porque escrever é um acto tão natural, quanto o respirar ou falar
respiro porque ouso viver .escrevo ,porque vivo ,ou finjo que o faço
há dias ,perguntaram.me o que representava este livro para mim
não soube responder ,então ,como não sei hoje .e não sei ,porque ele não é mais do que a projecção do meu braço ,da minha mão destra ( é com ela que escrevo ) ,dos meus dedos e do teclado do computador .ah!...., há ,também ,um pouco da minha cabeça ,neste ,como em todos os demais livros .um pouco, não ,o suficiente para tentar conduzir as palavras ,essas "meninas" teimosas que brincam comigo e que ,às vezes ,fazem.me perder a cabeça
escusado pensar em dominá.las ,em conduzi.las ,em obrigá.las a seguir por onde quero .não vale a pena .não sou eu que as conduzo ,são elas que me levam por onde e para onde querem .por isso ,não sei o que os livros são ,ou representam .perguntem.me ,antes ,pelas palavras .e ,a elas ,perguntem por mim
temos uma relação uterina ,de tal cumplicidade que ,às vezes ,consigo transformá.las num texto coeso .outras ,permanecem intransigentes ,como quem ,à semelhança de José Régio ,e ,no meio de uma tremanda gargalhada ,se afirma - "não ,não vou por aí ... vou por onde me conduzem os meus próprios passos" .que fazer ,então? nada .rendo.me à força da palavra e retiro.me para o meu sofá das recordações ,em paz com os deuses ,pedindo.lhes licença para iniciar uma nova brincadeira
e ,assim ,saídas de mim ,AS PALAVRAS brincam umas com as outras ,correm de um lado para o outro ,saltam ,colam.se ,separam.se ,zangam.se ,fazem as pazes ,irritam.se ,e ,finalmente ,cansam.se ,fartas de andar a correr sobre o papel .e quando se cansam ... helas! ... o livro nasce
foi o que aconteceu com este e é nesta brincadeira ,minha com as palavras e delas comigo ,que algumas se apagam .há ,então ,no meu teclado ,uma tecla que se impõe às demais - DELETE .uma tecla que teve e tem uma relação de tal cumplicidade comigo que não resisto a chamar.lhe minha irmã - DELETE .daí o título do livro .o me veio na sequência imediata dessa cumplicidade existente ... entre mim e as palavras .entre as palavras e as teclas .num permanente jogo entre o escrever e o apagar .e ,quantas vezes não são as palavras ,imortais ,que me apagam ,simples mortal?
eis o título - .DELETE.ME. hoje ,no Dia Internacional da Mulher, tão exaltada por João de Deus, meu patrono ,".delete.me." nasce e inicia o seu caminho ,só ,sem que ,doravante ,eu interfira no seu trajecto
peço.vos ,apenas ,isto ... se gostarem ,guardem.no .se não ,ofereçam.no a um amigo .talvez assim as palavras possam prosseguir a sua brincadeira ,no vagabundear pelo mundo ,recolando.se a outras .talvez ,assim ,encontrem um amigo de cabelos cor de fogo que ,com elas ,brinque, como eu fiz ,quando as encontrei e juntei
e, nessa brincadeira futura ,há um pouco de mim que fica permitam.me ,neste dia e neste momento ,que reserve algumas palavras ,muito especiais
primeiro ,a minha Mãe ,parideira de mim e a quem reservei a primeira palavra .com ela ,aprendi a respeitar todas as outras
à direcção da Caixa de Crédito Agrícola ,com quem me habituei a "emparceirar" num anual jogo de palavras
à Folheto ,Edições & Design ,na pessoa do Dr. Adélio Amaro ,de quem ouviram algumas palavras
à Marta Jacinto que às minhas palavras juntou as suas ,desenhando a capa e a contracapa
à Hélia Coelho que vos embrulhou ,em beleza ,as minhas palavras
ao Presidente da Assembleia Municipal de Silves ,à Presidente da Câmara Municipal de Silves ,ao Vereador da Educação ,Cultura ,Turismo e Património ,à Chefe de Divisão e ao Presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines ,com quem ,amiúde, troco outro tipo de palavras
e ,porque os últimos ,às vezes ,são os primeiros ( dizem e eu acredito ) a todos vós ,meus AMIGOS ,que tiveram a paciência de me ouvir e quiçá ler - OBRIGADA! dizem.me que fique por aqui
à Folheto ,Edições & Design ,na pessoa do Dr. Adélio Amaro ,de quem ouviram algumas palavras
à Marta Jacinto que às minhas palavras juntou as suas ,desenhando a capa e a contracapa
à Hélia Coelho que vos embrulhou ,em beleza ,as minhas palavras
ao Presidente da Assembleia Municipal de Silves ,à Presidente da Câmara Municipal de Silves ,ao Vereador da Educação ,Cultura ,Turismo e Património ,à Chefe de Divisão e ao Presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines ,com quem ,amiúde, troco outro tipo de palavras
e ,porque os últimos ,às vezes ,são os primeiros ( dizem e eu acredito ) a todos vós ,meus AMIGOS ,que tiveram a paciência de me ouvir e quiçá ler - OBRIGADA! dizem.me que fique por aqui
é tempo de pegar nas palavras e recolhê.las .de fechar ,com elas ,este ciclo
deleto.me
gabriela rocha martins
1 comentário:
José Ribeiro Marto, cito:
« Palavras !
Quem ouve palavras
Quem as lê?
São apenas palavras.
Pois são!
São apenas palavras,
mas vindas do coração»
... palavras que nos interpelam , e nos conduzem à raiz delas....
abraço
JRM
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