Lentamente
as árvores anoitecem
são lanternas
que se apagam
por entre cânticos de luz
evanescentes e diurnos
como se um fogo íntimo
as devorasse
entre águas deslumbradas
e puríssimas
nenhum vento as perturba
memória nenhuma as divide
Luís Serrano
Poema: Luís Serrano, in Poem'arte.nas margens da poesia / Antologia da III bienal de Silves, Abril de 2008, p. 122.
Foto: Augusto Mota / anoitecer sobre o meu jardim, em 29 de Abril de 2012.
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