08/10/2005

na fímbria dos poemas

talvez um dia regresse
( reponso em anil )
na génese dum projecto
global
talvez
talvez um dia regresse
( encontro em Abril )
na fímbria dum poema
plural
...
...
hoje
regresso
( no sol do sul )
em apoteose
final
bato palmas
e
peço bis
.
.
.
gabriela rocha martins, in "A Poesia serve-se fria!"

11 comentários:

Anónimo disse...

Imagens passadas pela retina
repousaram dentro do teu peito
e voaram
nos socalcos da ilusão.
Era Abril
e ( não? ) estavas
só.
Aqui.

Anónimo disse...

Cansei de tentar o teu segredo
que se diluiu e se apagou
em gestos desenvoltos e casuais...

Anónimo disse...

Senhores Poetas
passo
só para deixar
um abraço.

Anónimo disse...

Do restolho tornado níveo manto,
cobriu-te a cinza os pés das árvores mortas,
ao trazeres POESIA no olhar...

Anónimo disse...

Regresso de mansinho
sem palmas...
...os autores
debandaram!

Não peças bis...

Anónimo disse...

bis
bis...
talvez um dia regresse na fimbria da poesia...

não sei se peço bis....?

Anónimo disse...

será que sim, Anamar?
será que não?

...respostas para quê?

não dou.
( hoje, muito menos )

Anónimo disse...

a reconstituição é longe e demorada...Manuel!

( valerá a pena?
tenho muitas dúvidas! )

Anónimo disse...

fico-me, tão só, pelo olhar raso.

Anónimo disse...

meus vôos são, agora, outros, Filipe.
onde as aves constroem ninhos de aventura
onde os sonhos se constroem sem ressentimentos
onde tudo ainda é possível
onde quero acreditar
onde o canto é a muitas vozes
( iguais )
aqui sou e resisto.

Anónimo disse...

pede, bicho "querido", pede

teremos muitos bis
a dois
a três
a muitos compassos
iguais...

só assim...
a compassos iguais!

mas...
sem alarde.