Nascido em 1930, Harold Pinter, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura. "Não sei resumir nenhuma das minhas peças. Não sei descrever nenhuma"
-Harold Pinter. "Os personagens de Pinter exprimem exactamente aquilo que lhes vem à mente. Pode acontecer que nada tenha a ver com a acção ou com o que cada personagem diz. No teatro de Pinter não há diálogo. Os seus personagens só se revelam aos poucos, de uma maneira incompleta. E esse é o trabalho do actor".
- Mervyn Jones. "As suas palavras não dizem o que dizem. Dizem mais."
- Claude Régy. "O teatro de Harold Pinter revela um universo singular, cómico e aterrador, feito de sub-entendidos, ou puros equívocos. Nele observa-se, como se fosse ao microscópio, personagens que vegetam, de quem quase nada se sabe e que, de repente, explodem num confronto em que as palavras são armas.
Estamos no reino do falso para se atingir uma verdade que é ainda mais falsa.
As perguntas que se colocam são aquelas que nos vêm à cabeça e a resposta, ou a recusa de responder, limita-se a aumentar o abismo e a incompreensão.
O pudor torna-se violência, o sorriso ameaça, o desejo impotência, a vitória desfaz-se."
- Eric Kahane.
Os Artistas Unidos realizaram um ciclo com a obra de Harold Pinter durante as temporadas de 2001/2/3, e, na ocasião, a editora Relógio d'Água publicou as mais importantes peças do autor.
A peça "UM PARA O CAMINHO" ( One for the Road ), traduzida e encenada por Pedro Marques, foi levada à cena, em Portugal, no Espaço A Capital/Teatro Paulo Claro, a 27 de Janeiro de 2001, com representações, entre outros, de Jorge Silva Melo, José Airosa, João Dourado Santos e Joana Bárcia, e, cenografia e figurinos de Rita Lopes Alves, Rosa Gonçalves e José Manuel Reis.
O texto está publicado no volume TEATRO II de Harold Pinter, edições Relógio d'Água.
A ler...
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