31/10/2005


Legenda Íntima 44. Augusto Mota. Posted by Picasa

10 comentários:

Anónimo disse...

Cumplicidades muito íntimas nesta legenda comungada.
Dois poetas, duas leituras, dois estetas.

Anónimo disse...

E, mais uma vez, se consente a dureza da terra cotrastando com a riqueza do pensamento.
E da legenda se parte para algo muito íntimo que só o coração entende:
- A música de uma ceara ao vento.
- O canto chão de uma ceifeira.
- O cozer de um corpo/pão.

Anónimo disse...

Algo muito íntimo, sim Anamar, mas algo que só pode ser verdadeiramente compreendido por quem viu/ouviu/sentiu
essa música da seara ao vento, o "cante" da ceifeira e o cozer do pão. Depois de vivido uma vez fica gravado a quente na memória da alma. Reparou nos tons quentes das imagens a rimar com as palavras aquecidas pelo sentir ?

Fernanda.

Anónimo disse...

Mais do que rimar. Há um sortilégio que fica para além do nosso olhar.
Veja Fernanda, como a ceara ondula.
Veja como a ceifeira se curva. Veja como o artífice do pão se dobra à boca do forno.
Há um doce lamento neste canto chão alentejano que o "Mestre" soube, num instante, captar.

Um beijo para si.

Anónimo disse...

é assim mesmo que gosto. um palácio vivo, onde se conversa ao fim da tarde...

alguém me dizia para ter cuidado com o que escrevia, porque corria o risco de perder, com os meus comentários, os "comentaristas".
por desejar vivacidade? por desejar uma certa polémica? ao ser,eu mesma, às vezes, polémica?
calar-me? por favor. nunca aceitei tempos de silêncio. muito menos agora.

não é defeito. é feitio. não mudo.
desculpem-me.

Anónimo disse...

mas, meus Amigos, obrigada. esquecia-me de agradecer-vos os comentários.

Anónimo disse...

Um beijo tardio para vós. Tenho estado sem ligação à internet, só agora aqui cheguei e gostei muito da análise que a Anamar fez da legenda. Há realmente no todo uma musicalidade natural, a música da vida, do trabalho quotidiano, integrado na paisagem que já faz parte do ser humano. Relembra-me a harmonia encontrada entre homens e natureza/paisagem da legenda sobre Monsaraz.
Até ámanhã.

Fernanda.

Anónimo disse...

É verdade, Maria Gabriela, (enquanto a net não se "apaga" outra vez), nunca aceitar um mundo de silêncio. Depois vem o medo, Depois...Nunca mais. Dizer sempre bem alto que o Rei vai nu ! E falar, dizer o que somos, apazigua alma.
Santa noite e bom feriado.
Fernanda.

Anónimo disse...

As fotografias desta legenda foram tiradas na "Confraria do Pão ( Alentejo )", Monte das Galegas/Terena, durante o seminário "Alentejo - O Homem e o Pão", em Junho de 2001. O padeiro, que está a tender massa, tem por trás de si alguns dos 30 quadros da série "Minha mãe amassa o pão ", exposição que lá esteve patente durante o referido seminário.

Anónimo disse...

cheguei tarde, mas cheguei. e, além disso, mais vale tarde do que nunca.
a todos, um enorme beijinho.
grata e também para vós um bom feriado.aproveitem-no a vosso belo prazer.