08/10/2005

O Rapaz Chorou

Não correu as partidas do mundo
chorou
Na praia solitária, no lugar onde três sonhos azuis se cruzam...
Virou o rosto
secou as lágrimas ao vento
Se ao menos abrisses a tua boca para esta vida...
Paulo Penisga, inédito, Tavira, 1995.

6 comentários:

Anónimo disse...

Inocente este poema inscrito em trigais ao sul.

Anónimo disse...

Passando por aqui, deixo um abraço amigo.

Anónimo disse...

Estou só e percorro os atalhos deste blog deixando os cantos de maresia para outros sóis menos inteligentes.

Anónimo disse...

concordo em absoluto consigo, Idalina!
é preciso conhecer o Paulo Penisga e saber a poesia que o mesmo esconde...
...a revista "Em Cena" é bem o seu reflexo...

Anónimo disse...

obrigada, João!

Anónimo disse...

que a solidão seja um estado, passageiro, de meditação...
de encontro íntimo!
a sublimação.