os poetas - a sangue e lava - revelam surpresas selvagens
05/10/2005
Quadras & Quadros. "minha mãe amassa o pão". Minha mãe amassa a alma. Augusto Mota.
9 comentários:
Anónimo
disse...
O hábito de olhar fixamente as coisa de que gosto e recebê-las no fundo da retina sem quaisquer considerações, tem-me levado, ultimamente, a uma paz indestrutível. Obrigada, Augusto Mota!
ainda bem que assim acontece. tenho a certeza, plena, de que Augusto Mota fica feliz com as tuas palavras...porque é assim que se constrói um "palácio"...!
Não me canso de ler e de ver este amassar de pão, ora doce, ora ázimo, que, de tão arreigado ao labor natural do ser humano, e descrito em palavras tão naturais,verdadeiras e sábias e, aparentemente, tão simples, me atraiem mais e mais e me fazem pensar e relembrar... Estive ausente, e ao passar rápido por aqui encontrei tanto para ler que não consigo expressar o que senti. Fiquei contente por ver que "Les feuilles mortes" agradaram e suscitaram tantos comentários sentidos... Oh, Anamar,"l'automne vous va très bien"! Encontrei-a inspiradissima... Gostei dos tons quentes dos seus comentários. E, para quando produção sua ? Um abraço outonal. Fernanda.
Um dia quem sabe...todavia sou como o Augusto Mota. Prefiro o silêncio dos montes às luzes da ribalta. Prefiro um canto de pássaro às cordas de um violino muito dedilhado. Sou como o mocho. Recrio-me na noite. Todavia, quem sabe?
9 comentários:
O hábito de olhar fixamente as coisa de que gosto
e recebê-las no fundo da retina sem quaisquer considerações,
tem-me levado, ultimamente, a uma paz indestrutível.
Obrigada, Augusto Mota!
Quando for a hora exacta
Com essa mesma urgência
Com que o silêncio estilhaça a certeza,
Deixai-me fluir
no tépido abraço da imagem/poema
porque
somos nós que a guardamos no regaço.
Existo
e desemboco
aqui
com os passos cautelosos
ao pé do forno e do pão amassado por mãe alheia
e olho a singular beleza.
ainda bem que assim acontece. tenho a certeza, plena, de que Augusto Mota fica feliz com as tuas palavras...porque é assim que se constrói um "palácio"...!
tão poético esse seu olhar,
Maria Júlia!
gratos.
que esse fogo e esse pão sejam o fermento de outros comentários tão felizes quanto o presente, José Artur!
Não me canso de ler e de ver este amassar de pão, ora doce, ora ázimo, que, de tão arreigado ao labor natural do ser humano, e descrito em palavras tão naturais,verdadeiras e sábias e, aparentemente, tão simples, me atraiem mais e mais e me fazem pensar e relembrar... Estive ausente, e ao passar rápido por aqui encontrei tanto para ler que não consigo expressar o que senti. Fiquei contente por ver que "Les feuilles mortes" agradaram e suscitaram tantos comentários sentidos... Oh, Anamar,"l'automne vous va très bien"! Encontrei-a inspiradissima... Gostei dos tons quentes dos seus comentários. E, para quando produção sua ?
Um abraço outonal.
Fernanda.
Um dia quem sabe...todavia sou como o Augusto Mota.
Prefiro o silêncio dos montes às luzes da ribalta.
Prefiro um canto de pássaro
às cordas de um violino muito dedilhado.
Sou como o mocho.
Recrio-me na noite.
Todavia, quem sabe?
as duas, Fernanda e Anamar são seres que não existem...de facto!
por vós ( e tantos vós ) vale a pena, todos os dias, (re)criar o "Palácio".
bem hajam, amigas!
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