08/10/2005

Quando à Noite

Quando à noite fecho os olhos
acentuo a escuridão
desisto da luz dos outros
desço ao nível mais profundo
e afundo
onde não há Bem
nem Mal
mergulho em águas negras, perturbadas
e saio pura e fresca
cor cristal.
Maria Teresa Meireles, in "A Poesia serve-se fria".

5 comentários:

Anónimo disse...

Restos de uma Bienal vivida no Tempo e através do Tempo.
Foi bom. É muito bom prolongar pedaços de ternura vividos em pleno.
Maria Teresa Meireles ou lembranças de outros registos...

Anónimo disse...

A essência da BELEZA...

Anónimo disse...

Não feches os teus olhos, Menina/Mulher.
Deixa as metáforas serem complemento de ti.Numa tarde de sol. Era também Abril. E tu sorrias...

Anónimo disse...

belos, como os demais!

Anónimo disse...

obrigada pelas vossas palavras/recordações...

são para mim, em vésperas de eleições, a exorcização de um outro Abril...ainda por fazer!