Palavras não, agora -
Quaisquer que sejam, não as vou ouvir.
Quero que me fales de outro modo:
Afaga-me primeiro o rosto;
Deixa depois os teus dedos,
Silentes como a luz,
Percorrer-me o corpo devagar
Como quem soletra
As sílabas infinitas da ternura
Só assim sabe escutar-te
Meu coração. António Simões, inédito.
8 comentários:
E com que ternura volto a encontrá-lo num palácio de palavras sabendo a mosto.
É Alentejo. É terra. É mãe. Somos nós mulheres e homens deste desencantado País cantado.
Quem não aspira a esse afago?
Quem foje em consenti-lo?
( como diz a Teresa é o Alentejo que canta em si, António Simões. E como na sua boca é belo! )
É o fogo alentejano que queima estes versos, Anamar!
Já repararam, todos vós, no erotismo deste belo poema de António Simões?
Sensualidade terna e doce que constrói os afectos que dão sentido à vida.
Fernanda.
e todos vós sois lindos! obrigada, em nome da Poesia, meus Amigos.
Aquecem-me o coração as vozas palavras e é emocionado que vos agradeço. Nós todos somos UM, meus amigos, meus irmãos de caminhada.
É aí que meu moro, caminhando ao vosso lado.
Um grande abraço do
António Simões
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