22/10/2005

- silêncio de vertigem
ou pausa côncava?
- de onde nasces
se morres em azul?
- és acto
ou corpo unido em nada?

.amorosa confusão.

gabriela rocha martins, inédito, in "jamais canto de amor".

6 comentários:

Anónimo disse...

E assim se confunde um simples visitante, amigo...

Anónimo disse...

E de um denso texto, belíssimo exercício literário se passa para um suavíssimo poema.
Assim se concretiza o jogo sublime da palavra escrita.

Anónimo disse...

Passada a vazante da imagem, pula-se o texto e fica-nos a amorosa confusão do poema - cumplicidades conseguidas a três...

Anónimo disse...

Pairas à flor do azul estendida...

Anónimo disse...

Sol e Lua - amorosa confusão - embalada por romântica e pacificante música. Fico "embrulhada" por estas metáforas dissonantes : a dúvida sobre a realidade da existência - o ser e o não ser - eterna dualidade humana - e a apetência pelo ser feliz.
Belíssima cumplicidade entre o texto e a imagem ... como sempre! Divirto-me com a *amorosa confusão* entre o Sol e a Lua: ele, tem um ar matreiro, contente consigo próprio, mas com umas rosetas, um olhar e uma "marrafa" algo femininas ...; ela, com um ar de "a mim não me enganas tu ; vamos ver quem ri melhor" protegida pelo tempo e as suas máscaras - as fases ! Afinal, quem é quem ???
Um beijo.
Fernanda.

Anónimo disse...

sublime leitura a sua, querida Fernanda!
e a subtileza com que nos apanha nas entrelinhas...de mestre, querida Amiga.

( deixamos de ter segredos para si o que começa a constituir um perigo... )

porém, um beijo.