14/06/2007

O tempo esqueceu-se

No jardim da minha Avó, havia sol azul e perfume de laranjeira.
E éramos meninos a brincar.
No jardim da minha Avó, havia o murmúrio embalador da fonte
escorrendo água e aroma verde de Lúcia-lima.
E éramos jovens a sonhar.
Os sonhos subiram colinas, atravessaram rios nas planícies...
No jardim da minha Avó espera a agridoce malva rosa na sombra fresca da tarde.
Por onde se perdem as nossas ausências?
No jardim da minha Avó, há o absurdo do silêncio esquecido.



Fernanda Sal Monteiro in matebarco , 13.06.2007
Composições de Augusto Mota sobre poemas de António Simões e Cristina Coroa.

3 comentários:

emedeamar disse...

o

emedeamar disse...

O tempo, esqueceu-se/ encadeado pela beleza d poesia.

mt

BELOSSSSS, BELLOSSSSSSS, BELL´SIMI!
:-)

António Simões ,Augusto Mota e Gabriela Rocha Martins disse...

sabe muito bem perdermo.nos neste tempo ....

.... quando nos achamos em poesia


beijos ( ora de quem? )