No jardim da minha Avó, havia sol azul e perfume de laranjeira.
E éramos meninos a brincar.
No jardim da minha Avó, havia o murmúrio embalador da fonte
escorrendo água e aroma verde de Lúcia-lima.
E éramos jovens a sonhar.
Os sonhos subiram colinas, atravessaram rios nas planícies...
No jardim da minha Avó espera a agridoce malva rosa na sombra fresca da tarde.
Por onde se perdem as nossas ausências?
No jardim da minha Avó, há o absurdo do silêncio esquecido.
Fernanda Sal Monteiro in matebarco , 13.06.2007
Composições de Augusto Mota sobre poemas de António Simões e Cristina Coroa.
3 comentários:
o
O tempo, esqueceu-se/ encadeado pela beleza d poesia.
mt
BELOSSSSS, BELLOSSSSSSS, BELL´SIMI!
:-)
sabe muito bem perdermo.nos neste tempo ....
.... quando nos achamos em poesia
beijos ( ora de quem? )
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