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não percebe,
na incessante aventura,
que ele é o próprio Graal
que procura -
O sonho que persegue,
trá-lo dentro de si -
e quanto mais longe
o projecta,
mais perto fica a meta,
o lá é logo ali -
A busca do Graal
é o despir definitivo
do último disfarce:
buscando,
vai buscar-se.
António Simões, poemas inéditos, 1990.
Composições de Augusto Mota sobre poema de António Simões e citação de Gabriela Rocha Martins.
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