30/09/2011

Canta !


canta, filha !
não há morte para a tua inocência,
não há mãos para estrangular teu canto,
não há grades para os de olhos claros,
não há muros para quem sempre viveu

do outro lado!

                                               António Simões, 1964




da série «POEMAS DUM OUTRO TEMPO»
foto: Augusto Mota / centro da flor da Esteva (Cistus ladanifer)

2 comentários:

Maria Paz disse...

As fotografias são muito bonitas, os poemas também.

fernanda sal m. disse...

Dois poemas belos que me confrangeram a alma. Não são precisas longas odes para o coração chorar ! Gostei tanto que os li e reli e...só agora consegui...deixar um abraço.