canta, filha !
não há morte para a tua inocência,
não há mãos para estrangular teu canto,
não há grades para os de olhos claros,
não há muros para quem sempre viveu
do outro lado!
António Simões, 1964
da série «POEMAS DUM OUTRO TEMPO»
foto: Augusto Mota / centro da flor da Esteva (Cistus ladanifer)
2 comentários:
As fotografias são muito bonitas, os poemas também.
Dois poemas belos que me confrangeram a alma. Não são precisas longas odes para o coração chorar ! Gostei tanto que os li e reli e...só agora consegui...deixar um abraço.
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