26/10/2005

desp(ed)ida

reencosto-me no teu peito
à procura de abrigo
e encontro-me nos teus braços
protegida
quando me abraças e murmuras
amo-te
nos lençóis que descobrem
nossos corpos
nús
toco teu sexo
enlaçada
na fúria do desejo
desp(ed)ida
então
apenas
somos
um
no momento
sublime
.(d)o encontro.
gabriela rocha martins, inédito, in "jamais canto de amor".

8 comentários:

Anónimo disse...

Serás o astrolábio, pela certa,
pois que do teu naufrágio surge a "ilha"
com a qual te aparentas ou se perfilha
a alma que ainda busca a descoberta...

Anónimo disse...

Quem me dera retratar numa "cantiga de amigo"
o universo inteiro do lirismo.

Anónimo disse...

Já que não mando; sou a voz passiva
da acção dos tons maiores, mais portugueses,
enquanto invento, enfim, um outro prado
que as palavras, a sós, vão ruminando,
já que em ti demora a força criativa.

Anónimo disse...

Eis a poesia virgem que cultivas!

Anónimo disse...

Hei-de mostrar-te a flor, que cedo logo vi,

já que a nossa amizade ninguém, ou nada, vence.

Um beijo.

Anónimo disse...

Deixa que se abram os versos,
empurrados
pela força de existir.
Deixa que se te ausente a alma
e vive o mágico poema;
o de morrer de vez.

Anónimo disse...

meus amigos, José Artur e Anamar, palavras para quê?
não, também agora não comento, apenas, agradeço.

Anónimo disse...

desmesuradamente grata e sem palavras, meus Amigos, ( TODOS ) a quem abraço e guardo.

( quando as palavras são demais )