à procura de abrigo
e encontro-me nos teus braços
protegida
quando me abraças e murmurasamo-te
nos lençóis que descobrem
nossos corpos
nús
toco teu sexoenlaçada
na fúria do desejo
desp(ed)ida
então
apenas
somosum
no momento sublime .(d)o encontro. gabriela rocha martins, inédito, in "jamais canto de amor".
8 comentários:
Serás o astrolábio, pela certa,
pois que do teu naufrágio surge a "ilha"
com a qual te aparentas ou se perfilha
a alma que ainda busca a descoberta...
Quem me dera retratar numa "cantiga de amigo"
o universo inteiro do lirismo.
Já que não mando; sou a voz passiva
da acção dos tons maiores, mais portugueses,
enquanto invento, enfim, um outro prado
que as palavras, a sós, vão ruminando,
já que em ti demora a força criativa.
Eis a poesia virgem que cultivas!
Hei-de mostrar-te a flor, que cedo logo vi,
já que a nossa amizade ninguém, ou nada, vence.
Um beijo.
Deixa que se abram os versos,
empurrados
pela força de existir.
Deixa que se te ausente a alma
e vive o mágico poema;
o de morrer de vez.
meus amigos, José Artur e Anamar, palavras para quê?
não, também agora não comento, apenas, agradeço.
desmesuradamente grata e sem palavras, meus Amigos, ( TODOS ) a quem abraço e guardo.
( quando as palavras são demais )
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