As rosas ardem
nos olhos, nas mãos,
no coração dos poetas - Mas ser rosa
dá-lhes esta condição:
enquanto ardem,
refrescam, lavam os olhos, as mãos,
o coração dos poetas - Há ainda outra razão
para cultivarmos sua chama
em nossas chácaras secretas:
cada uma delas bate
exactamente como bate
o coração dos poetas. António Simões, inédito.
4 comentários:
Um abraço, amigo Poeta!
Boa noite, amigo António Simões.
Regresso, ao princípio da noite, para beber a poesia que encontro nas suas palavras.
Obrigada!
de bater suave, a chama destas rosas vê-se no sul
rosa no sulmoura
(poderá deixar lá marcas? aguardo mapa, rota, bússula...)
e o sul agradece
e retribui
deixando as coordenadas.
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