1. Em Paz, Na Tasmânia Cheguei à Tasmânia no avião
Da Aircanguru, a companhia
Que ao voar vai pulando com mestria,
Fugindo a poços de ar e furacão. Ao meu lado, Ambrósio dava a mão
À condessa que lânguida dormia.
Trouxera os dois na minha fantasia,
Comigo na Tasmânia ficarão. Aqui vou estar, quanto tempo não sei;
Cansado de sofrer a humana lei,
Que, corrupta, os ares da pátria empesta. Do tasmânico diabo não sinto temor;
Do mundo que deixei, o vasto rumor
Não chega ao meu reduto da floresta. A. Inocêncio Príncipe, inédito.
6 comentários:
Inocêncio Príncipe, que saudades, Caro Amigo!
E quanta verdade... Mas, por favor, diga-me onde fica essa sua floresta. Deixe-me, ao menos, ficar por perto. De certeza que mesmo aí, os ares estarão muito menos poluídos e muito menos corruptos do que aqui.
Não há saco. A nossa paciência começa a não aguentar!
Um abraço e seja bem vindo.
Tardava mas chegou com a ironia dos seres superiores.
Não leve tanto tempo sem postar, caro Príncipe!
O sarcasmo...
A arma dos GRANDES.
E venham mais...
Um abraço, caro Poeta!
Quero um novo postal, Amigo Inocêncio!!!!
Um beijo cheio de saudades.
E à espera de mais. Muitos mais!
Leve-nos consigo para a Tasmânia, Poeta, leve-nos!
A bem da Poesia e deste País cinzentão não nos deixe tanto tempo sem novidades desse tasmânico reino...
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