27/03/2006

Rosas, Rosas de Água

Rosas, rosas de água,
escorrendo dos meus lábios
para os teus -
assim nossas bocas
se diluem uma na outra
e os nossos corpos se confundem,
fluindo como um riacho de primavera -
Rosas líquidas
viajando dentro dos sentidos
pelos íntimos corredores das nossas veias -
Eterno vai ser o nosso fugidio amor,
porque mesmo de água
estas rosas arderão sempre -
António Simões, inédito.

3 comentários:

Anónimo disse...

São tão bonitos e profundos os poemas de António Simões.
Obrigada, amigo!

Anónimo disse...

Obrigada Poeta pela beleza dos seus sentimentos!!

Anónimo disse...

Amigo Poeta, é tão repousante ler os seus poemas. Obrigado.