noite funda, amor,
absurda e louca noite longa
em que ninguém adormece.
tua mão na minha - uma flor!
( a esperança que o amor prolonga )
- e de repente amanhece!
2.
lenta, a voz negra te sufoca
mas teu canto claro permanece
lenta, a noite sobe em teus dedos
e o teu canto é o dia que acontece.
Poemas de António Simões, 1964
Fotografias e composições de Augusto Mota sobre poemas de carlos Alberto Silva, António Simões e Gabriela R. Martins.
4 comentários:
Um ano começa com boa poesia, e boas imagens sob cores ...
vou reler .... um abraço de bom ano à embarcação.... J Ribeiro Marto
e espero que não imite o Almirantado quanto à assistência à nau ... ou isto muda logo no princípio de 2008 ,ou há um que abandona a nau no primeiro porto( o grumete ,claro! )
um abração ,Sr Imediato!
O grumete anda irritadiço ? Calma que ainda enjoa !!!
Não quero revoltas na Nau !
Ora, nos intervalos do polimento dos amarelos, vá lá escrevendo, cabelo ao vento, sentado no cordame, virado a sul ... sempre rumo ao sul - uns versos belos para os pasageiros lerem !
Beijos ao grumete !
ó menina Fernandinha!
o grumete não anda irritadiço .quanto muito enjoado com as turbulências marítimas ,mas nada como uma boa aportagem ... caldinhos de galinha e algum descanço para retempero de "almas"
eheheheheheeh
entretanto,
o grumete agradece e retribui os beijos
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