Quando à noite fecho os olhos
acentuo a escuridão
desisto da luz dos outros
desço ao nível mais profundo
e afundo
onde não há Bem
nem Mal
mergulho em águas negras, perturbadas
e saio pura e fresca
cor cristal. Maria Teresa Meireles, in "A Poesia serve-se fria".
5 comentários:
Restos de uma Bienal vivida no Tempo e através do Tempo.
Foi bom. É muito bom prolongar pedaços de ternura vividos em pleno.
Maria Teresa Meireles ou lembranças de outros registos...
A essência da BELEZA...
Não feches os teus olhos, Menina/Mulher.
Deixa as metáforas serem complemento de ti.Numa tarde de sol. Era também Abril. E tu sorrias...
belos, como os demais!
obrigada pelas vossas palavras/recordações...
são para mim, em vésperas de eleições, a exorcização de um outro Abril...ainda por fazer!
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