afago o aparo
afago o amparo
e escrevo aqueço o cigarro
acendo o desejo
e escrevo defendo as palavras
defendo-as e lavro-as
amanso o cedo:
não há borrão como a demora. da voz se escapa a dor magoada. só do simples
repõe-se a paz. maria toscano, inédito, in "O Sinal Anunciado do Nascimento".
7 comentários:
Sinto o transcendente corpo e a matéria deste poema em mim...e gosto, Maria, de te encontrar aqui.
Quedai-vos
que o magno e total ser é possuido
ao adormecer numa ilusão feliz
neste poema guardado pelos sentidos.
Desterro que não sei porque decretaste
ou
fascínio
de sentir este teu voo
cantado
ao meu ouvido
ao escrever, transcendes o corpo e a matéria.
Intimista!
Só posso dizer que gosto muito desta poesia de poeta que eu não conhecia.
Fernanda.
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