Faleceu August Wilson ( de seu nome próprio Frederick August Kittel ), poeta e dramaturgo que registou como ninguém a experiência afro-americana, no séc. XX.
Nasceu em Pittsburg, PA, em 1945, e, faleceu vítima de cancro, no domingo passado, no hospital de Seatlle, aos 60 anos.
Escreveu 10 peças de teatro, e, duas delas - "Fence"( 1987 ) e "The Piano Lesson"( 1990 ) - ganharam o prémio Pulitzer.
As suas peças tornaram-se marcos importantantíssimos da Cultura Negra. A última, "Radio Golf", foi produzida na Primavera passada pelo Yale Repertory Theater e, posteriormente, em Los Angeles.
Foi fundador da Companhia de Teatro "Black Horizons on the Hill", em Pittsburg, sua terra natal.
August Wilson celebrizou-se com "Ma Rainey's Black Bottomm", em 1984, caracterizada, então, pelo "The New York Times" - "( aqui ) é toda a história da América negra que desaba sobre a nossa cabeça".
Vale a pena voltar a ler este Autor, principalmente à luz dos últimos acontecimentos desencadeados pelo Katrina em Nova Orleans.
O "Virginia Theater", na Brodway, vai mudar o seu nome para "August Wilson Theater". The Art of Theater, nº 14
August Wilson interviewed by Bonnie Lyons and George Plimpton,
Winter 1999.
"BL -Is it a concern to effect social change with your plays?
AW - I don't write particulary to effect social change. I believe writing can do that, but that's not I write. I work as an artist. All art is political in the sense that it serves someone's politics. Here in America whites have a particular view of blacks. I think my plays offer them a different way to look at black Americans. For intance, in "Fences" they see a garbage man, a person they don't really look at, although they see a garbage man every days. By looking at Troy's life, with people find out that the content of this black garbage man's life is affected by the same things - love, honor,beauty, betrayal, duty.
Recognizing that these things are as much part of his life as theirs can affect how they think about and deal with black people in their lives..."
5 comentários:
Ok! and thanks.
Agora
olho para tudo com uma frieza tal
que tudo se me apresenta como de facto é.
Não sei de outro lugar onde me encontro
tão bem
como
entre
artesãos do mesmo ofício.
realmente, Manuel!
regresse sempre. aqui será sempre muito bem recebido, José Artur.
e desculpe não responder-lhe no imediato, mas, a maior parte das vezes, ainda estou publicando quando os meus Amigos colocam os comentários. quero dar respostas personalizadas, mas, às vezes, não consigo.
peço desculpa.
todavia, grata.
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