26/10/2005


Fotopoema 40. Augusto Mota Posted by Picasa

4 comentários:

Anónimo disse...

És pão caseiro,
sobre a mesa posta.
Moído do trigal além do Tejo,
amassado pelos pulsos de um engano.

Deixa por terra a mágoa,
e dos espaços abertos
desventremos veredas...que tudo nos pertence.

Anónimo disse...

Trazes cadências, e deleites,
como se a voz, pela primeira vez
te fosse ouvida.

Anónimo disse...

Deixas pelas ruas marcas de brilho intenso,
e pelas calçadas
a geometria da saudade portuguesa.

Anónimo disse...

e tudo...tudo...por vós foi dito.
com que selvagem beleza!

( dizes bem, Anamar, é a saudade portuguesa. )