agora
sou um cisne os meus lagos são jardins do Nada há pássaros infinitos à revelia e
cultivo laranjas em varandas
de fogo secretos vasos desço então pelas suas asas
alvas asas de lágrimas
de neve
e
ouro bebes então do excelso Fogo
eu nada mais faço
que as lágrimas levantem voo
da tua infinita face Maria Azenha, in "Nossa Senhora de Burka"
4 comentários:
Nas lágrimas escondes o sonho de uma POESIA quase completa.
Maria Azenha, é muito bom revisitar-te em versos.
Um saudoso abraço de um Abril ao sul.
Regresso num mar de palavras feitas poema a um momento nosso.
Era Abril. Em Silves ouvia-se POESIA.
fazia-se POESIA!
Very nice site!
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