os poetas - a sangue e lava - revelam surpresas selvagens
Nos recortes que faço, sou aquela que, à tarde, vos visita em louca correria.É a minha epiderme assaz estreitaqual véu descido do luarque traz, em cada mão,a poesia,na oscilação difusa da palavrae no olhar.
"Do restolho tornado níveo manto,sou o baixo-relevo que retratao sacrilégioapregoado em seu mistério.Trago-vos o pasto ardenteque há-de mostrar a erva de outro canto.Então,cubro de cinzaos pés das árvores mortase canto,canto,a CONQUISTAou o nosso regresso às origens."
Goteja meu corpo qual guerreiro, quando à conquista de novos horizontes, largo meu cavalo de crinas onduladas ao vento.Desnudado dos pés até à fronteprocuro os deusese não os encontro.Acaso os tenhais, vós, em vosso blog ocultos?Deles à conquista vou...
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3 comentários:
Nos recortes que faço, sou aquela que, à tarde, vos visita em louca correria.
É a minha epiderme assaz estreita
qual véu descido do luar
que traz, em cada mão,
a poesia,
na oscilação difusa da palavra
e no olhar.
"Do restolho tornado níveo manto,
sou o baixo-relevo que retrata
o sacrilégio
apregoado em seu mistério.
Trago-vos o pasto ardente
que há-de mostrar a erva de outro canto.
Então,
cubro de cinza
os pés das árvores mortas
e canto,
canto,
a CONQUISTA
ou o nosso regresso às origens."
Goteja meu corpo qual guerreiro, quando à conquista de novos horizontes, largo meu cavalo de crinas onduladas ao vento.
Desnudado dos pés até à fronte
procuro os deuses
e não os encontro.
Acaso os tenhais, vós, em vosso blog ocultos?
Deles à conquista vou...
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