os poetas - a sangue e lava - revelam surpresas selvagens
Vesti de negro o riso por completoque a amargura tem peso das baleiasque abalroaram uma casca de noz,Lá onde a esperança, ingénua, tinha posto.E a viuvez que ostento no meu rostoTambém trago nas pausas desta vozNa Phala à flor dos lábios, onde te enleias,Memória do meu homem e do meu neto.
Lanço, a tempo inteiro, o laçoe meros rabiscos desenhoperante a tela infinda e o vasto espaço.Existo, como tributo festivo, na linguagem do indizível, caminhante.
A inocência.
porque infinitamente belonão comento!
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4 comentários:
Vesti de negro o riso por completo
que a amargura tem peso das baleias
que abalroaram uma casca de noz,
Lá onde a esperança, ingénua, tinha posto.
E a viuvez que ostento no meu rosto
Também trago nas pausas desta voz
Na Phala à flor dos lábios, onde te enleias,
Memória do meu homem e do meu neto.
Lanço, a tempo inteiro, o laço
e meros rabiscos desenho
perante a tela infinda e o vasto espaço.
Existo, como tributo festivo, na linguagem do indizível, caminhante.
A inocência.
porque infinitamente belo
não comento!
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